HISTÓRIA MORAL

 
A pequena cigana
 
 
Havia uma vez um grande pintor. Ele tinha sido encarregado de  pintar um quadro da crucificação de Jesus, para enfeitar uma igreja. O pintor trabalhava com muita dedicação. Queria que aquele quadro ficasse excelente e estava conseguindo. Uma tarde cansado de trabalhar, saiu fora da cidade. Foi a um parque e sentou-se próximo do lago. De repente ouviu uma vozinha que cantava.

FIGURA 2
Olhou e viu uma ciganinha que cantava e dançava para atrair atenção e ganhar algumas moedas.
Que formosa era ela! Que lindo quadro podia pintar com esta ciganinha! Que bem que venderia o quadro!…
- Moça! Disse, então o pintor – se você quiser ganhar um dinheirinho, vá ao meu estúdio e pintarei seu retrato. Como você chama?
- Pepita – respondeu a menina com os olhos brilhantes.
- Então Pepita, espero você na quinta-feira bem cedo no meu estúdio, na rua Alta.
FIGURA 3
Na quinta-feira , Pepita, se apresentou cedinho, no estúdio do pintor. Olhou admirada para todos os lados.
Mas de repente seus lindos olhos claros ficaram fixados em um único lugar: o quadro de Jesus crucificado, que estava quase pronto.
Ficou imóvel e calada. Mas logo perguntou: Por que estão matando assim a este homem?
-Você não tem nada com isso, sai daí!!!! – disse o pintor aborrecido
-Venha aqui que já vamos começar o seu quadro.
Pepita, assustada, obedeceu.
Mas na quinta-feira seguinte, voltou ainda mais cedo.
Caladinha, foi direto contemplar aquele quadro, todas as vezes que tinha que voltar, fazia o mesmo.
FIGURA 4
Um dia, não agüentou mais e timidamente voltou a perguntar:
-Diga-me senhor, quero saber uma coisa só e nada mais, por que mataram assim a este homem? Ele era muito mau?
- Não. Ele era muito bom – respondeu o pintor.
Pepita ficou olhando com os olhos arregalados.
- Para que me deixe de incomodar, vou contar pra você essa historia. -disse o pintor de má vontade.
Para ele a historia de Jesus era só uma velha historia.
Não se interessava, só queria pintar, ganhar muito dinheiro e se divertir.
Mas quando a pobre Pepita ouviu a antiga historia, as lágrimas começaram sair como rios de seus belos olhos.
O pintor se surpreendeu um pouco e também se sentiu comovido, mas em seguida começou a fazer outra coisa.
Chegou o ultimo dia em que Pepita devia posar. O Pintor foi sacar o dinheiro para pagá-la. Como de costume, Pepita, mal teve um tempo livre, correu para contemplar o quadro da cruz.
Quando o pintor voltou, a pequena cigana se voltou, o olhou com os olhos banhados em lagrimas, e lhe disse:
- “ Jesus fez tudo isso por você….e o que você fez por Ele?
O pintor comovido, abaixou a cabeça por um momento e logo disse com a voz rouca:
-“ Vai embora Pepita”.
FIGURA 5
Alguns dias se passaram. As palavras de Pepita martelavam dentro do coração do pintor “ Jesus fez tudo isso por você….e o que você fez por Ele?
Uma noite, olhando o céu estrelado, sentiu que um rio de lagrimas começava a brotar do seu próprio coração.
Com a voz tremula começou a dizer:
-“ Meu Senhor….tenho ido pra tão longe de Ti, desperdicei a minha vida no pecado e fugi do Teu Amor. Perdoa-me, e lava-me  com teu precioso sangue. Entra no meu coração Jesus, quero que sejas o meu Senhor!” A paz do Senhor inundara o coração do pintor. Ele tinha nascido de novo naquele instante.
Desde dessa maravilhosa noite em que ele encontrou Deus, o pintor começou a pensar:
-O que posso fazer para demonstra-lhe o meu amor e gratidão querido Senhor?
De repente veio uma ideia ao seu coração: Pintaria um quadro. Um quadro diferente.
FIGURA 6
Então pintou o rosto de Jesus com sua cabeça inclinada e ferida sob a coroa de espinhos.
Enquanto o pintava, as vezes parava para enxugar as lagrimas, porque desta vez pintava com todo seu coração.
Aos pés do quadro escreveu essas palavras“ Jesus fez tudo isso por você….e o que você fez por Ele?
O belo quadro ficou pendurado em uma galeria de arte.
Muitas pessoas, ao contemplá-lo, foram tão comovidos que se voltaram para Deus.
Passado muito tempo, numa noite muito fria o pintor estava confortavelmente sentado em sua casa quando bateram a sua porta.
Era um homem pobre, de olhos escuros.
- Senhor pintor – disse o homem – por favor, venha comigo. No acampamento cigano há um pessoa doente que pede para vê-lo.
FIGURA 7
O pintor sem perguntar nada, se agasalhou e seguiu aquele homem na noite escura. Chegaram ao acampamento.
Entraram em uma tenda pequena, iluminada apenas por uma vela. Deitada entre umas mantas no chão, havia uma jovem.
O pintor se ajoelhou para vê-la melhor e então disse:
-“Pepita, é você?”
Com uma voz muito fraca lhe respondeu,
- Sim, senhor… lhe chamei para que me diga… se esse homem do quadro…. morreu também por mim….
- Sim, minha filha – respondeu o pintor emocionado – Jesus morreu também por você.
- Eu fiz coisas muito más, disse Pepita.
- Eu também Pepita, disse o pintor.  Mas Jesus morreu para nos limpar de todo pecado. Só tem que pedir para Ele, e sabe filha? Ele está aqui ao seu lado. Porque Ele não ficou morto, voltou a viver ao terceiro dia, porque ELE É DEUS.
Ele está aqui Pepita. E quer te perdoar, te abraçar muito forte e quer levá-la a viver com Ele lá em sua bela casa onde não existe dor.
pintor e Pepita de mãos dadas começaram a falar com Jesus.
Pepita sorria e dizia “TUDO ISSO FIZESTES POR MIM.” “TUDO ISSO FIZESTES POR MIM.”
Obrigado Senhor Jesus, obrigado.
E na madrugada, Pepita tranquila e feliz como nunca, foi viver para sempre com Jesus.
FIGURA 8
O pintor saiu para fora da pequena tenda e olhando ao céu, já estava amanhecendo e repetiu suavemente:
“Obrigado Senhor Jesus, OBRIGADO porque hoje pude fazer algo por Ti”.
 


 
PÉROLA DE GRANDE VALOR
 
 
 
UM DIA DAS CRIANÇAS DIFERENTE!

FIGURA 1


Rajan, era um velho hindu pescador de pérolas, que acabava de submergir bem fundo na água. Na margem do rio, um homem loiro o esperava ansioso. Sabem quem era o homem? Era um missionário que tinha deixado o seu lar e tudo o que tinha para ir à Índia, a fim de falar sobre amor de Jesus pelas pessoas. Ele era o missionário David Morse, e nessa ocasião já era muito amigo do velho Rajan.

Rajan por fim, surgiu, rosto moreno na superfície da água sorrindo.

-Acho que encontrei uma pérola bem jóia senhor David, olha só!

David pegou a ostra com as suas mãos e abrindo-a com a faca gritava com alegria.

-Olha aqui Rajan, você encontrou um verdadeiro tesouro!

O velho Rajan olhou para a pérola e disse: Sim, mas há muitas pérolas melhores do que essa. Eu tenho uma muito grande e valiosa na minha casa.

-Veja, esta pérola tem umas manchas e também algumas imperfeições, como se fossem rugas! –disse David.

Rajan sorriu e disse:

-Viu? Isso se aplica ao seu tipo de pregação. A gente se acha bom aos nossos próprios olhos, mas Deus nos vê do jeito que somos: sujos e pecadores.

-Sim você tem razão Rajan –respondeu o missionário – mas ainda sendo tão maus e pecadores, Deus oferece de graça a sua salvação, oferece Seu perdão, nos limpa pelo Sangue de Seu Filho, e quer nos levar para o céu. Você pode entender isto querido Rajan?

-Não senhor, disse Rajan enquanto caminhavam de volta para cidade. Talvez você pense que eu sou muito orgulhoso, mas não posso aceitar o céu como um presente de Deus. Eu devo trabalhar muito para ganhar um lugar no céu.

- Mas Rajan, disse o missionário com tristeza; dessa maneira você jamais chegará no céu. E veja amigo, você está muito velho, talvez seja a última temporada que você pesca ostras. E se realmente quer ver as portas de perolas dos céus, você tem que aceitar por fé a salvação de Deus, porque ninguém pode comprar a salvação e o céu.

FIGURA 2


-Ah, não senhor David. –exclamou Rajan. Olhe, o senhor tem razão; hoje foi meu último dia como pescador de pérolas. Jamais voltarei a esta profissão, porque quando começar o ano novo sabe o que farei? Olhe, olhe bem para aquele homem!

O missionário olhou e viu um homem que passava pelo caminho descalço e com os pés ensangüentados, dava uns passos e depois de joelhos beijava o chão. Que coisa triste era ver aquele homem!

-Você está vendo? Isso é bom! –disse Rajan. Esse é um peregrino que faz penitência para alcançar o perdão dos pecados. É isso que eu farei. Daqui a poucos dias vou para a cidade de Delhi. Comprarei os céus, senhor David, só que irei de joelhos!

-Mas você ficou louco? Há milhares de kilómetros até Delhi! – disse o missionário. Seus joelhos ficarão despedaçados, ficarão infeccionados e com lepra antes de chegar em Delhi. Oh meu querido amigo! você vai morrer sem encontrar o amor de Deus. Eu não posso deixar que você faca isso, o Senhor Jesus já morreu para comprar o céu para você.

Mas Rajan não entendia nem queria aceitar a graça de Deus.

FIGURA 3


Passaram-se vários dias e o senhor Davi estava muito triste pelo seu amigo Rajan. Numa certa tarde ele ouviu umas batidas na porta. Era Rajan, e estava com o seu rosto muito sério.

-Venha comigo à minha casa, quero mostrar-lhe uma coisa. Por favor, venha. – Em silêncio chegaram na casa de Rajan.

-Amigo David, disse o velho hindu – amanhã começo a procissão de joelhos para Delhi. Sente-se aqui um pouquinho por favor, eu já volto!

Rajan saiu do quarto e pouco depois voltou trazendo uma pequena caixa forte muito segura.

-Eu guardei esta caixa por muitos anos. E dentro dela eu guardo somente um objeto que tem muito valor! É um segredo que não conto a ninguém há muitos anos… Senhor David, o senhor não chegou a conhecer, mas eu tive um filho. – Os olhos do velho hindu se encheram de lágrimas enquanto ia falando.

-Meu filho foi o melhor pescador de pérolas de toda a costa da índia. Ele sempre sonhava em achar uma pérola incomparável, queria a melhor pérola nunca vista. Um dia, ele a encontrou…mas quando abriu a ostra ele já estava muito tempo mergulhado. E ainda que tivesse achado a pérola perfeita ele, morreu poucos dias depois.

-Por todos esses anos tenho conservado esta pérola. Mas, como agora estou partindo para não mais retornar, quero dar esta pérola de presente ao senhor. Sabe senhor David, o senhor tem sido meu melhor amigo nestes anos, e quero lhe dar este presente…

Dizendo isto Rajan abriu a fechadura da caixa e dos algodões tirou uma pérola gigante e a colocou na mão do seu amigo.

Que maravilha! Era realmente perfeita. Por um momento o senhor David ficou mudo de espanto, contemplando a pérola. Depois disse:

-É a pérola mais maravilhosa que eu já vi em toda a minha vida! E quero comprá-la senhor Rajan! Quanto custa hein? Eu darei 10.000 reais por ela! MMM não! Ainda é pouco, aliás, pagarei 20.000 reais por ela. O que você me diz? Vale mais do que isso? Já sei, eu trabalharei para você pelo resto da minha vida para obter essa pérola!

Rajan não acreditava no que ouvia. Até que em fim respondeu…

- Senhor David, por favor, essa pérola não tem preço. Ninguém no mundo pode pagar o que ela vale para mim. Ela não está à venda. É um presente para o senhor!

-Não senhor Rajan…- disse o missionário – desse jeito não poso aceitar! Talvez pareça eu um pouco orgulhoso, mas eu vou trabalhar, vou me sacrificar e assim conseguirei comprar essa pérola tão valiosa.

O velho tremia de indignação!

- O senhor não está entendendo! Meu único filho deu a sua vida para pegar esta pérola do fundo do mar. O valor desta pérola é a vida e o sangue do meu filho. Não está a venda! Aceite a pérola como um presente meu… por favor…

Então o missionário falou muito emocionado.

FIGURA 4


-Rajan, meu amigo… Você não esta vendo que o Senhor quer ensinar algo para você? Deus está oferecendo a salvação da sua alma como um presente, porque custou nada menos que a vida e o sangue do seu próprio Filho, e Único Filho. A salvação é tão grande que nenhum homem na terra pode comprá-la; e ninguém é tão bom que a possa merecer. Rajan, eu aceitarei humildemente esta pedra preciosa, porque dinheiro e sacrifício nenhum pagarão pela vida do seu filho. E neste momento Deus também lhe oferece a salvação de graça. Ele oferece o perdão dos seus pecados e quer levá-lo para o céu. Você não quer aceitar também humildemente este maravilhoso presente de Deus sabendo que custou a vida do seu único Filho Jesus?

As lágrimas caíam copiosamente do rosto de Rajan.

- Agora entendo! E aceito a salvação de Jesus o Filho de Deus, eu nunca poderia pagar o preço de um amor tão grande, que é o amor de Deus por mim! Só me resta aceitá-lo!

Assim o missionário orou com o velho pescador, e naquele dia Rajan recebeu o maior presente, a inigualável pérola de Deus! Jesus o Presente de Deus aos homens!

 

 
 
 
 
 
 Conchita e o dízimo
 
 
 
Figura 1
 
A rainha é a maior abelha da colméia. Todos a amam, respeitam 
trabalham para que seu reino cresça, pois dela nascerão novas abelhas. 
Sem a rainha, a colméia acabaria, pois ela bota muitos ovos por dia. 
A cada dia, nascem novas abelhas na família da rainha.
--- Mas todos os dias nascem abelhas na colméia? – perguntou 
assustado meu amigo – E vocês não passam fome?
--- Não. - eu respondi – Para que ninguém passe necessidades, 
o trabalho da colméia é distribuído entre suas operárias.
--- E o que faz uma operária? – perguntou o bem-te-vi – Posso 
conhecer o trabalho de uma delas?
-- Está bem, amigo, vou apresentar-lhe uma de minhas amigas, 
e ela mesma dirá qual é o seu trabalho. E vocês, crianças, querem 
conhecer uma operária? Pois bem, aí está ela.
Figura 2
Olá, eu sou uma operária. Meu trabalho na colméia é muito 
importante. Eu e minhas amigas produzimos mel e cera e cuidamos 
para que nunca falte alimento.
--- Aqui na colméia moram também os zangões, que são os maridos 
da rainha, mas também seus servidores. Eles não trabalham, por isso 
a lei da colméia diz que se faltar alimento, os zangões devem ser mortos.
Figura 3
-- Na nossa colmeia todos vivem felizes, pois a rainha é justa e bondosa. 
Ela escreveu um livro especial que todos respeitam muito. É o “Livro do 
Bem-Viver”. Ele é muito precioso para nós, pois ali estão escritas todas 
as promessas da rainha. E quando ela promete alguma coisa, ela 
cumpre. A rainha nunca falha em suas promessas; e tudo o que ela
 pede é que todas trabalhem e dêem a décima parte do alimento para o
 sustento da colmeia.
Figura 4
Bem, agora que vocês já conhecem como funciona a minha “casa”,
 vou contar a vocês uma história triste que aconteceu ali. Certa ocasião, 
algumas operárias não quiseram mais trabalhar e outras reclamavam: 
--- Eu já dou mais do que o suficiente em trabalho e comida. Não vou mais 
trabalhar!
Havia as que gritavam revoltadas: --- Estão mexendo no meu estômago! 
Não vou mais à procura de comida!
Então foi um alvoroço total! Um zum-zum-zum tremendo! Como resultado, 
a comida começou a faltar.
Os dias foram passando e a fome apertando. Uma operária, guarda da 
rainha, voou gritando pela colméia: “Todos precisam contribuir com 
seu trabalho e a décima parte do seu alimento! Os ninhos precisam 
ser cuidados e os zangões precisarão ser mortos!”
Figura 5
Epa! Isso não! – Os zangões ficaram apavorados. – Vamos correndo 
falar com a rainha!”
--- Rainha, por favor, a senhora precisa ter uma conversa com a colméia, 
pois além de estarmos morrendo de fome, estamos também “morrendo” 
de medo de sermos mortos!
Figura 6
Então a rainha convocou a colmeia para uma reunião, e no seu 
“Livro do Bem-Viver”, leu o seguinte: “Todos devem trazer a décima 
parte do seu alimento, para que não falte mantimento na minha colméia. 
Assim, ninguém passará necessidade, todos serão felizes e eu não permitirei 
que abelha alguma venha roubar nosso mel.”
--- Daí, amiguinhos, eu, a Conchita, foi quem teve uma grande surpresa, 
pois eu não sabia que crianças também podiam participar. Quando ouvi 
a rainha dizendo que todos deveriam contribuir, fiquei animada. Então 
fui correndo falar com a mamãe e lhe perguntei: “Mamãe! Mamãe! 
Posso conseguir alimento e contribuir com a colmeia?” – “Sim, Conchita, 
- ela respondeu – a rainha merece o melhor que pudermos oferecer.”
Figura 7
Vocês, crianças, sabem de onde nós, abelhas, retiramos alimento? 
Sim, das flores! Retiramos dali um pozinho chamado pólen e néctar, 
e com eles fabricamos o mel.
Depois que falei com a mamãe, saí muito feliz. Voei de flor em flor e 
trouxe todo o alimento que consegui carregar. E na colmeia entreguei 
a décima parte de tudo, para que fosse usado da melhor forma. 
As minhas amigas também reconheceram que nossa rainha estava 
certa e voltaram a trabalhar. Todos voltaram a ser felizes, mas 
principalmente os zangões, que agora não precisariam ser mortos.
Figura 8
 Agora sei que dar é melhor do que receber, pois dando, posso 
participar no auxílio das necessidades de todos. E como na colmeia 
todos são irmãos, eu ajudo a fazer do reino um lugar melhor para 
se viver.E vocês, amiguinhos? Já pensaram em como podem participar 
do sustento da igreja de onde fazem parte? Ela se parece muito com uma 
colmeia. Ali todos devem se amar e seguir os ensinos que estão no Livro 
do Rei Jesus, que é a Bíblia. Ele tem um grande interesse em que sua 
igreja cresça, e para isso, nós podemos participar com nossas orações, 
trabalho, nossa oferta e participação nos cultos e na Escola .
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO DENTINHO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 

 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 









Cartaz 1
 Kico era um ratinho órfão que morava num casarão abandonado. Seus pais haviam sido carregados por uma enchente, e desde então ele vivia sozinho.
Cartaz II
Ele se alimentava roendo as páginas de alguns livros velhos que haviam sido deixados pelos antigos moradores daquele casarão. Mas, um dia ele enjoou de comer sempre a mesma coisa. Ele queria experimentar comidas novas, e mais gostosas. Então, Kico resolveu sair do casarão e, pelo olfato, acabou indo parar do próximo ao muro de um grande restaurante... O cheiro que vinha do outro lado do muro era delicioso... Ele estava com água na boca imaginando o que haveria de gostoso nas latas de lixo atrás do muro: restos de comidas diferentes, frutas, pedaços de toucinho, queijo... Que delícia!  Mas, por mais que Kico procurasse, não encontrava um modo de atravessar aquele muro tão alto. 
E agora, o que fazer? 
Cartaz III
Foi quando apareceu um coelhinho, que foi logo se apresentando: --- Olá! Meu nome é Pipoca. Qual é o seu nome? E por que você está tão triste? --- Meu nome é Kico. Estou triste porque estou com muita fome, e sei que do outro lado do muro tem muita comida gostosa, mas eu simplesmente não consigo passar paro o outro lado, pois o muro é muito alto...  Pipoca pensou, pensou. E teve uma idéia!
Cartaz IV
--- Já sei! Faremos uma gangorra! Vamos pegar um pedaço de madeira e colocar sobre esta pedra. Você fica em uma ponta da madeira e eu pulo na outra ponta. O meu peso certamente vai lançar você sobre o muro, e você irá para o outro lado do muro. E assim foi feito. Quando Kico chegou do outro lado, ele ficou maravilhado! Era tanta comida gostosa, que ele não sabia nem por onde começar a comer! Beliscava uma coisa, roia outra... 
“Este lugar é um paraíso!”, pensou ele! Foi quando ele esutou um barulho. Olhou para trás e viu.
Cartaz V
Bem atrás dele estava um grande gato, o maior que Kico já tinha visto! O gato pulou em cima dele tentando pegá-lo, mas Kico foi mais rápido e começou a correr! Ele corria o mais depressa que podia, mas o gato era grande e rápido, e estava quase alcançando o pobre ratinho! Kico já estava desesperado, achando que seria o seu fim.
Cartaz VI
Quando tudo parecia perdido, eis que o Kico vê uma pequena rachadura no muro, e mais que depressa, passa pelo buraco! Kico estava salvo! O buraco fora a “porta” pela qual ele pode escapar de uma morte certa e terrível! 
Cartaz VII
Isto me lembra de uma outra “porta” que nos permite fugir de um terrível fim.
Na Bíblia, que é a Palavra de Deus, lá no livro de João 10: 09, Jesus disse assim: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á ...”. E ainda em João 10:10: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.”.Na verdade, todos somos pecadores, e estávamos condenados a uma terrível morte, uma eternidade sem Deus. Mas nosso Deus, que nos ama muito, mandou o seu próprio Filho, Jesus Cristo, para se sacrificar por mim e por você.






O SACO DE CARVÃO

O pequeno Zeca entra em casa, batendo os pés no assoalho com força Seus pai, que estava indo para o quintal  fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo, chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha   desconfiado . Antes que seu pai dissesse alguma   coisa , fala irritado:

- Pai,  estou com muita raiva. O Juca não devia ter feito isso comigo Desejo tudo de ruim pra ele, quero matar esse cara.

Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos e ainda por cima colocou  eles contra mim! Não aceito isso!

- Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado.

Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

Filho faça de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amigo Juca, e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe se aproxima do menino e lhe pergunta: - Filho, como está se sentindo agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e lhe fala com carinho: - Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa. O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente: Filho, você viu que a camisa quase não sujou; mas, olhe só para você! O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por isso, antes que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, saibamos que a mágoa e o rancor e outros sentimentos ruins ficam sempre em nós mesmos. Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações; elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter;











 
O Susto
 
 
 
 

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